O 10º FAMU – edição Palco ELive teve uma intensa divulgação nos veículos de Anápolis e região. Abaixo, disponibilizamos o clipping para os artistas e todos que participaram deste importante evento.

CLIPPING – 10º FAMU

Portal 6
https://portal6.com.br/2023/08/16/apos-6-anos-festival-anapolino-de-musica-volta-com-diversas-novidades/

Portal 6 – Instagram
https://www.instagram.com/p/CwBvoCGukis/?igshid=MzRlODBiNWFlZA==

DM Anápolis
https://www.dmanapolis.com.br/noticia/57375/10o-festival-anapolino-de-musica-tem-data-confirmada-e-selecionara-30-artistas

DM Anápolis – Instagram
https://www.instagram.com/p/CwDAJ4qLuwv/?igshid=MzRlODBiNWFlZA==

Prefeitura Municipal de Anápolis
https://www.anapolis.go.gov.br/10o-festival-anapolino-de-musica-acontece-em-outubro-com-novidades/

OPopular
https://opopular.com.br/magazine/festival-anapolino-de-musica-comeca-nesta-sexta-feira-1.3071895

Jornal DAQUI
https://daqui.opopular.com.br/editorias/geral/festival-anapolino-de-m%C3%BAsica-come%C3%A7a-nesta-sexta-feira-1.2718130

DM Anápolis – Online
https://www.dmanapolis.com.br/noticia/58052/festival-anapolino-de-musica-reune-diversidade-cultural-e-fortalece-artistas

Jornal Anhanguera 1ª edição
https://globoplay.globo.com/v/12007354/

TBO – TV Oficial
https://www.tbotvoficial.com.br/noticia/2771/anapolis/diversidades/festival-anapolino-de-musica-famu-retorna-para-sua-10-ordf-edicao-celebrando-talentos-locais.html

Gazeta do Estado
https://gazetadoestado.com.br/festival-anapolino-de-musica-acontece-neste-final-de-semana-e-distribui-r-95-mil-em-premios/

Portal 6
https://portal6.com.br/2023/10/05/festival-anapolino-de-musica-acontece-neste-final-de-semana-com-os-melhores-talentos-da-cidade/

Viva Anápolis
https://vivaanapolis.com.br/selecionados-festival-anapolino-musica/

Revista Planeta Água
https://www.revistaplanetaagua.com/2023/09/27/conheca-os-selecionados-para-a-10a-edicao-do-festival-anapolino-de-musica/

Ponto e Vírgula
https://pontoevirgulanoticias.com/noticia/25816/10o-festival-anapolino-de-musica-promove-talentos-locais-e-encontros-culturais

Jornal Opção
https://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/festival-de-musica-em-anapolis-acontece-neste-final-de-semana-e-distribui-r-95-mil-em-premios-536501/

Mais Goiás
https://www.maisgoias.com.br/divirta-se/famu-festival-de-musica-agita-fim-de-semana-em-anapolis-confira-a-programacao/

Portal Contexto
https://portalcontexto.com/praca-dom-emanuel-sedia-festival-de-musica-neste-fim-de-semana/

Rota Policial
https://rotapolicialanapolis.com.br/6-conhea-os-selecionados-para-a-10-edio-do-festival-anapolino-de-msica

7 Minutos
https://7minutos.com.br/noticias/anapolis/pluralidade-cultural-marca-final-do-famu-que-acontece-a-parir-das-18h/

Anápolis Notícias
https://anapolisnoticias.com.br/13-famu-anima-pblico-em-primeiro-dia-de-shows

Interativa
https://interativafm.net/blog/musica-cinema-e-circo-no-fim-de-semana

Metrópoles
https://www.metropoles.com/brasil/anapolis-go-anuncia-10o-festival-de-musica-com-novidades

Uma das inovações desta edição do 10º Festival Anapolino de Música contou com a apresentação de Luisa Saihum e dos âncoras do programa Parabólica, os apresentadores Leandro Lage e Claudio Santillo. De 6 a 8 de outubro, Cláudio e Leandro realizaram 48 entrevistas. Entre elas, figuras políticas como Eerizania Freitas, Onaide Santillo parte da nossa equipe técnica como Kênia da Prestasom, Cristiano Lage Leite, os jurados Esdras Nogueira, Front Júnior e Roberto Jaime, além de alguns convidados que não faziam parte da mostra competitiva, como é o caso das crianças que participaram do FAMUZINHO e da professora de música da Escola Municipal Ayrton Senna, Jackeline.

Para acessar a este rico conteúdo, assista a nossa transmissão ao VIVO no Youtube

Originalmente conhecida por Mandalla’s Band, desde 2022 a banda responde por Mandalla, um power trio de Blues, Jazz e Folk composto por Thaise Mandalla (voz/cigar box/guitarra), André Lourenço (contrabaixo/samples) e Marco Guedes (bateria/samples). A banda foi criada em 2017 por Thaise Mandalla, também compositora das canções, e desde então passou por diversas formações que circularam pelos principais palcos e festivais de Brasília, cidade natal do conjunto.

Em Anápolis, a banda trouxe quatro canções para mostrar um pouco de seu trabalho:

01 – Desabafo da Madrugada
02 – Esperança
03 – That’s a Bad’ay (apesar do nome, a música é em português)
04 – Cascas Artificiais

Com músicas poderosas e que discutem o Brasil, a banda goianiense Chá de Gim conquistou o segundo lugar do Festival Anapolino de Música. A banda nasceu da união de quatro amigos que se identificaram na criação de uma sintonia entre MPB e psicodelia. Eles descobriram um veio de indiscutível originalidade em suas composições e arranjos que tornou decisiva a sua profissionalização em música. É formada atualmente por Diego W’ander (voz e percussão), Alexandre Ferreira (bateria), Caramuru Brandão (voz e guitarra) e Bernardo Rodrigues (voz e baixo). Atualmente a banda vem se preparando para lançar seu segundo CD e programar a sua turnê nacional de lançamento.

Foto: Roberta Simão

Ele pernambucano, radicado em Anápolis e ela de Iporá. Juntos, Emanuel Guimarães e Érika Ribeiro chegaram ao Festival Anapolino de Música com um pocket show que reuniu parte de suas composições que transcendem suas vivências e saberes: a ancestralidade. Unindo suas vozes e violões, o duo uniu a sonoridade da música popular, seus ritmos, as composições que celebram e tratam da cultura negra no Brasil, a diáspora, os orixás, o maracatu, o samba e o baião. Tudo isso celado pelo amor à música e pela história de amizade que une os dois artistas.

No palco trouxeram as músicas:

01 – Arrasto (instrumental dois violões)
02 – Chegança
03 – Estrela do Mar
04 – Tambores Silenciosos
05 – Pra Coroar

Leia na íntegra as letras:

CHEGANÇA (composição de Érika Ribeiro)

De onde eu vim?
Pra onde vou?
Eu não sei
Eu só vou
Lá do Benin
Do Roncador
Muito prazer
Óh, meu senhor
Eu não sei onde estou

Êta que coisa boa
Essa andança toda
Mas eu não vou só
Mas eu não vou só
Vodun Orishá Ogum
Fon Yorubá Daomé
Kaô! Eu não estou só

ESTRELA DO MAR (composição de Emanuel Guimarães)

Pescador, vai para o mar
Pescador, vai trabalhar
Vai pedir pra Iemanjá
Pra voltar a encontrar
A felicidade, que lá está
A brincar na beira do mar
A esperar, a estrela do mar
Pescador, vai jogar flores no mar
Pescador, pra rainha Iemanjá
Vento a soprar,
Onda a quebrar
E o farol a iluminar
Do lugar que vai voltar
Pra felicidade, que lá está
A brincar, na beira do mar
A esperar, estrela do mar
Pescador, vai jogar flores no mar
Pescador, pra rainha Iemanjá.
Pescador, vai jogar flores no mar
Pescador, pra rainha Iemanjá

TAMBORES SILENCIOSOS (composição de Emanuel Guimarães)

Batuque pesado que me faz lembrar
Uma herança ancestral
Som dos tambores que faz chão tremer e na voz do vento se faz ouvir
Com os pés descalços que pisam que
dançam, levantam poeira e fazem sentir
Que a carne treme e alma transborda de
felicidade na celebração
É hora da coroação, essa é minha nação,
É hora da coroação…
Maracatu, maracatu,
Maraca maraca maracatu
E no meio da multidão vem rompendo o
estandarte
Que anuncia a calunga e o reinado que
parte
No Pátio do Terço à meia noite
O som que ecoa carrega a história dos antepassados.
Maracatu, maracatu,
Maraca maraca maracatu

PRA COROAR (composição de Érika Ribeiro)

Eu vi na noite escura alguém chegar
Era Santa Maria a navegar
Que trouxe no seu leito, em meio ao mar
Aquilo que faltava pra coroar
A mágica da onda
Balançar a cachoeira
Eu saúdo Porto Rico, a minha mãe nagô
Eu saúdo Porto Rico, verde e vermelho
Eu saúdo Porto Rico, a minha mãe nagô
Eu saúdo Porto Rico, verde e vermelho
Senhor!
No meio da noite escura fui concebido
Mistura de água e sal, o meu destino
Andar por entre as matas a vigiar
Aquilo que faltava pra coroar
A mágica da onde
Balançar a cachoeira
Eu saúdo Porto Rico, a minha mãe nagô
Eu saúdo Porto Rico, verde e vermelho
Eu saúdo Porto Rico, a minha mãe nagô
Eu saúdo Porto Rico, verde e vermelho
Senhor!

Foto: Roberta Simão

Tom Suassuna é um dos músicos contemporâneos da nova vertente brasileira do violino que traz o instrumento tradicionalmente erudito para o calor da rua. Em um show dançante recheado de música afro-latina o violinista traz releituras de grandes clássicos em um formato de power trio composto pelo nordestino Son Andrade na bateria e pelo chileno Sebastian Nadales no baixo elétrico. O triângulo musical formado entre o forró, gipsy e cúmbia é cheio de mistérios e seres lendários como Chet Baker, Django Reinhardt, Nicolas Krassik, Gilberto Gil, Baiana System, Caetano Veloso, Luiz Gonzaga e o projeto busca convidar o público para embarcar nessa viagem.

A música changa foi a que garantiu o terceiro lugar do festival a ele, que se apresentou acompanhado de outros dois músicos talentosos.

Foto: Roberta Simão

A banda brasiliense Mirante foi a segunda colocada na categoria single. Com composições que caminham entre o rock e o progressivo e letras sobre relações interpessoais e cenas do cotidiano cantadas sob uma mirada de autoconhecimento e empoderamento, a MIRANTE trouxe para o palco do FAMU a potência de suas mulheres diversas e singulares.
Em Brasília o grupo se estabelece na cena rock autoral com apenas três meses de trabalho e um álbum, já concluindo uma turnê deste primeiro ciclo criativo.

A canção “Eu vi” foi a escolhida para a apresentação no Festival Anapolino de Música Autoral.

Eu vi
Um pouco de sentido em nós
Quando cê me achou aqui
Cercada me sentindo só

E o meu tentar
Sempre foi fugir eu sei
Por medo desse mar que eu sei
Que você guarda em si

Ahhhhhhh

Senti
A falta de te encontrar
Sentei naquele mesmo bar
Ilusão de deserto à mar

Aquele dia se passou
Me deixou leve como o ar
Matou minha sede no calor
Tirou o peso com olhar
E se foi..

Ahhhhhh

Vai
Voa e me faz voar
Quem sabe eu volte a te encontrar
Entre a Bohemia e o mundo
Vai
Voa e me faz voar
Quem sabe eu volte a te encontrar
Entre a Bohemia e o mundo

Ahhhhhhh……….

Eu vi.

Na categoria single, o grande campeão foi Yago Paixão, que nasceu e cresceu em Porangatu. Já influenciado pela dedicação artística de seu pai, aos oito anos de idade, começou na música participando de festivais de canto. Aos 12 anos, se tornou violonista. Hoje toca outros instrumentos de corda como guitarra, baixo e viola. Em Anápolis desde 2015, o artista atua há 4 anos se apresentando em bares, eventos e casamentos. Yago Paixão se destaca por ter um repertório vasto e eclético, contemplando musicalidades brasileiras e internacionais, como o samba rock, R&B, soul, blues, xote, baião, entre outros.

Conheça a música apresentada de Yago Paixão

TÁ NA CHUVA É MELHOR SE MOLHAR

Não entenda mal o que rolou
O tempo há de apagar quase tudo que passou
Esse futuro é tão longe daqui
Atravessei a rua e te vi

O mundo é vasto e ao mesmo tempo vil
Olhou pro lado a moça que sorriu
Sem graça pediu ao garçom um copo de café
Não sei se fico por aqui ou pego no seu pé

Só feche a porta, apague a luz
Deixa eu ganhar de novo o que sempre seduz
Só feche a porta, apague a luz
Deixa eu ganhar de novo o que sempre seduz

E por acaso, encontrei você
Trouxe de volta quase tudo que me dá prazer
Nada é incerto dessa vez, tudo é real
Me dê uma chance, com certeza não vai pegar mal

Se a culpa é ser fugaz, entenda esse rapaz
Não quero caso de quem faz caso com a situação
Não vem dizer que o tempo é quem dirá
Tá na chuva é melhor se molhar

Há tanto tempo não chove nesse rio
Sentir o riso, “re-preencher” o vazio
Há tanto tempo não chove nesse rio
Sentir o riso, “re-preencher” o vazio

Neste domingo (08), encerrou-se a décima edição do FAMU – o Festival Anapolino de Música. Tendo começado na sexta-feira (06), com a apresentação de vinte propostas na categoria single e dez na categoria pocket show, quem teve a chance de visitar a Praça Dom Emanuel, pôde assistir espetáculos lindos e diversos de grupos que compõem as mais belas e potentes canções.

Ao longo destes três dias, passaram pelo palco Elive, 30 projetos, 130 músicos e pelo menos 60 canções inéditas de estilos diferentes. Esdras Nogueira, Leo Front Júnior e Roberto Jaime tiveram a tarefa de avaliar canção, técnica e interpretação. Ao público, coube aproveitar, torcer, cantar e dançar as novíssimas produções de Anápolis e região.

Este ano, uma das definições da organização, foi premiar por igual os três primeiros colocados nas duas categorias, além de, claro, garantir cachês acumulativos por cada apresentação a todos que se apresentaram. Isto é, os três primeiros colocados da categoria single chegaram a ganhar R$ 5.250,00 e os três primeiros colocados da categoria pocket show levaram para casa a quantia de R$ 7.250,00. Os troféus a estes ganhadores também foi entregue na noite do domingo.

Conheaça os ganhadores na categoria SINGLE

1º lugar – Yago Paixão
2º lugar – Mirante
3º lugar – Tom Suassuna Trio

Conheça os ganhadores da categoria POCKET SHOW

1º lugar – Mandalla
2º lugar – Chá de Gim
3º lugar – Emanuel Guimarães e Érika Ribeiro

Foto: Roberta Simão

Parte da programação do FAMU e da Conferência Municipal de Cultura, o painel “Mercado da Música” com Léo Bigode, Luis Feitosa e Esdras Nogueira discutiu os caminhos e desafios para que bandas, grupos musicais e produtores consigam, realizar suas produções de modo estratégico e acertivo. Os facilitadores dessa conversa, possuem histórias distintas, mas que se cruzam.

Leo bigode é produtor cultural, músico, baterista e agitador cultural desde 1988. Fundador do renomado selo Monstros Discos, onde hoje é responsável pela direção, A&R e coordenação geral dos lançamentos, artistas e produções. Entre as diversas produções do selo está o Goiânia Noise, um dos festivais de música alternativa mais consagrados do país, que esse ano chega em sua 27° edição. Léo usou o seu espaço para falar sobre experiências exitosas que pôde acompanhar e também sobre a importância de buscar espaços que de fato tenham público para as produções que se colocam. Fazer um estudo de mercado e profissionalizar o material, mesmo que de forma caseira, é fundamental para que o olhar sobre o produto apresentado seja bem sucedido.

Luis Feitoza é músico, designer, gestor de branding, e especializado em direção de projetos musicais. Atua com branding há 10 anos e tem transportado estratégias e planejamentos criativos para bandas e artistas que vão do pop ao metal. Na sua contribuição contou inclusive sobre suas experiências enquanto músico e recomendou streammings e canais possíveis para além de observar o que o mercado vem produzindo, aprender e se colocar nos espaços com qualidade e acertos.

Já Esdras Nogueira, que é saxofonista, compositor e produtor musical, trouxe sua experiência na banda Móveis Coloniais de Acaju. Grupo que ao longo de 20 anos de carreira lançou quatro álbuns e alcançou reconhecimento internacional, podendo se apresentar inclusive em grandes festivais como o Rock In Rio. Dessa experiência pontuou o quanto este mercado precisa de profissionalização e de um grande staff para dar conta das necessidades que este festival representa. Esdras também falou sobre a importância de “buscar sua turma”, quando a intenção é alcançar sucesso. Atualmente, Esdras também toca na Sr.Gonzales Serenata Orquestra e Remobília, além de ser o idealizador do Coma Lá em Casa e do Festival Música não é Barulho, Música Transforma.

A discussão ainda girou em torno de perguntas e questionamentos de músicos e da cadeia produtiva da cultura que participou

Xodó de toda a produção do evento, o FAMUZINHO, seletivas não competitivas realizadas nas Escolas Municipais José de Assis, Cora Coralina e Ayrton Senna que indicou as crianças que se apresentaram na abertura do primeiro dia de Festival Anapolino de Música, marcou a noite de sexta. Isso porque além de muita fofura com crianaças talentosas e alegres abrindo os caminhos para o que viria a seguir, demarcou a importânca de atividades de iniciação musical ou mesmo de núcleos permanentes de música e arte nas instituições de ensino regular.

“Durante as seletivas, foi possível perceber como a igreja é um espaço que fortalece esses talentos e dá esse primeiro relacionamento com a música. Também vimos a diversidade que existe nas nossas escolas e como isso é lindo”. A fala anterior é de Ingrid Bahia, produtora cultural que esteve na condução do FAMUZINHO. A prova de suas observações é que nas apresentações da sexta, muitas canções religiosas de congregações cristãs, uma de terreiro, sertanejo e outras duas de músicas populares tocadas na flauta doce e outra em coral.

A instituição com representação mais numerosa foi a Escola Municipal Ayrton Senna que levou para o palco as crianças do grupo de flauta doce e do coral coordenado por Jack, a professora de música da instituição que atende cerca de 80 crianças no contraturno escolar por meio do Programa Integração, da Secretaria de Integração Social, Esporte e Cultura.

Maria Clara canta desde muito novinha. Começou na igreja e na nossa entrevista com os apresentadores Leandro Lage e Cláudio Santillo, explicou “este foi um dom que Deus me deu e eu fico feliz demais por louvar. Já cantei para muita gente, mas adorei estar aqui no palco do FAMU”. Hícaro, por sua vez, tocou instrumentos percussivos e um ponto que aprendeu no terreiro que frequenta. Por outro lado, Gabriel, interoretou a música Calma e deixou recado: “Calma, calma, o mundo precisa de calma…”

Na décima edição do Festival Anapolino de Música, muitos são os artistas que emprestam seus talentos na produção. José Augusto, o Guto, é o artista visual que ficou com a responsabilidade de construir o troféu do 10º FAMU – edição Palco ELive.

O artista conta que sua produção teve como inspiração os afetos. “Simplesmente pensei no barato que é poder estar, conviver e trabalhar com uma galera que respira, transpira, sonha e o mais incrível: faz acontecer arte por onde passa”.

No que diz respeito à construção em si, esta obra foi preparada pensando em um troféu que usasse a tridimensionalidade. Com madeira e acrílico, Guto reproduziu elementos da identidade visual do evento, que este ano é assinada pelo designer Luis Feitoza. A madeira recebeu uma gravação a laser e o acrílico trouxe toda a identidade visual do projeto.

Nesta quinta-feira (05), a equipe da Prestasom está concluindo os últimos detalhes da estrutura que irá receber o Festival Anapolino de Música. Para receber o público, teremos um palco 10×8 com mais quatro metros de casa lateral para abrigar os painéis que receberão videografias especialmente preparadas para o evento. Com um moderno equipamento de palco, som e luz, os artistas selecionados terão um staff poderoso para atender suas demandas no festival.

O ambiente como um todo foi pensado para abrigar artistas e a comunidade em geral. A arquiteta Larissa Caixeta conta que quando começaram a pensar na direção de arte do festival, três premissas conceituais fizeram frente a ideia que esculpiu formato e modelo. “o fato de ser um evento efêmero, que depende da experiência do usuário, a riqueza do intercâmbio cultural e a importância de ser a décima edição com uma história consolidada e que demonstrasse um pouco do que são as produções da ELive. Assim, o conceito final da proposta é a integração. Integração das histórias, dos setores, integração do público com os músicos, com os jurados e com toda a produção do festival”, concluiu.

A escolha pela Praça Dom Emanuel também foi uma decisão importante para a composição do espaço. A praça é um dos corações da cidade. Metade da sua área é coberta pela copa das árvores e a outra metade sugere uma praça cívica, com o propósito de eventos. Para Larissa, “o palco é o sorriso do festival, então a intenção da locação dele é que de qualquer uma das ruas e avenidas que chegam na praça consiga notá-lo e atrair a atenção do público”. Além do palco, uma estrutura de convivência coberta irá compor o ambiente. O resultado poderá ser conferido a partir desta sexta-feira (06), às 17h, quando artistas dos mais variados estilos sobem ao palco ELive para interpretar composições próprias.

O 10º Festival Anapolino de Música começa nesta sexta-feira (06), e você precisa conhecer os jurados desta edição:

Esdras Nogueira é saxofonista, compositor e produtor musical. Fez parte da banda Móveis Coloniais de Acaju, grupo que ao longo de 20 anos de carreira lançou quatro álbuns. O primeiro lançamento solo foi o disco Capivara, um tributo ao mestre Hermeto Pascoal. Em abril de 2019 fez seu quarto lançamento, Transe. Além do trabalho solo, Esdras também toca na Sr.Gonzales Serenata Orquestra e Remobília, além de ser o idealizador do Coma Lá em Casa e do Festival Música não é Barulho, Música Transforma.

Nila Branco é cantora e compositora. Lançou seu primeiro CD Nila Branco em 1997, sendo uma pioneira da música pop no estado de Goiás. Em 2001, a música “Diversão” foi incluída na trilha sonora da novela “Desejos de mulher”, da REDE GLOBO, a deixando entre as 10 mais executadas nas rádios de todo o país na época. Dali em diante gravou cinco álbuns. O mais recente trabalho é o álbum Lilith, lançado no final de 2021.

Aguinaldo Leão “Front” Junior iniciou seus estudos em música aos 14 anos, tendo sido aluno de Marcos Fontenelle, Nelson Faria, Luis Chaffim, Frank Gambale, Scott Henderson, Helio Delmiro, Toninho Horta e Ian Guest. Em 1992 inicia sua carreira profissional e toca com Banda Coração, Nila Branco, Claudia Vieira, Marco Antonini, Grace Carvalho, Guetsu, Kiko Zambiancchi, Junior Marvin(the Waillers) , Henrique e Hernane e mais recentemente com cantor Gusttavo Lima, com quem trabalhou por 8 anos. Como produtor musical trabalhou com grandes artistas destacando Anderson Nazareth com CD “Conteúdo Violado”, elogiado por Gilberto Gil. Produziu também trabalhos para Franco Levine, Claudia Vieira, Grace Carvalho, Valeria Costa, Marco Antonini, Matheus e Kauan, dentre outros. Os trabalhos em estudio mais relevantes foram com a Cantora Nila Branco em 2002, com a Musica “Diversão”, tema da novela “Desejos de Mulher” da Rede Globo; e os DVDs “Inventor dos Amores”,”Gusttavo Lima e Você” (com destaque para a faixa “Balada Boa”, tocada no mundo todo) e “Buteco do Gusttavo Lima”